Medeiros disse que a Justiça irá se pronunciar na tarde desta quinta sobre a legalidade do movimento e que o prefeito Fernando Haddad aguardava essa decisão para então se reunir com representantes dos motoristas e cobradores. O superintendente ressaltou, contudo, que há dificuldades no processo de negociação por causa da falta de representação dos motoristas grevistas. "Realmente faltam interlocutores", disse. Ele lembra que de um lado está o "sindicato patronal absolutamente fechado, esperando que a greve seja julgada ilegal" e de outro os trabalhadores sem representação organizada.
Segundo ele, o trabalho do ministério tem sido apenas de mediação, de abertura de canais de diálogo. "Estamos apenas mediando e acho que ajudamos, porque hoje a cidade de São Paulo está quase toda funcionando", afirmou. Medeiros disse que é importante "não tapar o sol com a peneira", lembrando que as condições de trabalho de motoristas em São Paulo não é boa, com jornadas extenuantes e salários baixos.