"É um pleito justo que eles fazem há 12 anos. Quero atender essa incorporação da gratificação, mas tenho que ver os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, não podemos perder as conquistas que alcançamos nos últimos sete anos", afirmou o governador. Segundo Pezão, os profissionais da área de segurança tiveram reajuste de 11,16% em março deste ano e, nos últimos sete anos, o aumento total nos salários de bombeiros, policiais civis e militares e agentes penitenciários foi 147%. "Eles tiveram conquistas que nenhuma categoria no Estado têm".
O governador prometeu mandar em junho um projeto de lei para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com propostas de reajustes de policiais civis, médicos e professores do Estado. Pezão disse que a conversa com os policiais foi "muito boa", embora os sindicalistas tenham saído demonstrando insatisfação e sem falar com a imprensa.
Pezão afirmou que "não há razão para greve" e que espera a retomada dos trabalhos dos policiais civis em breve.
Ao meio dia, os grevistas se reúnem na Cidade da Polícia, unidade que reúne as delegacias especializadas, no bairro do Jacaré, na zona norte da cidade, para definir os rumo da greve..