Motoristas e cobradores de Osasco decidiram continuar a paralisação iniciada na quinta-feira, 22, em assembleia da categoria que tem como sua principal reivindicação reajuste salarial igual ao dos trabalhadores de São Paulo. Os trabalhadores acharam o reajuste de 8% insuficiente.
Eles ganham R$ 1,8 mil. A categoria quer os 10% oferecidos aos trabalhadores da capital paulista, onde dissidentes questionam o porcentual e chegaram a paralisar atividades e voltaram a trabalhar, à espera do julgamento da greve.
Apenas oito linhas da viação Urubupungá, de um total de 84, estão paradas. O total é de 64 ônibus, de uma frota de 700. A empresa atende Osasco, Santana de Parnaíba e Cajamar. A direção da concessionária de transportes determinou que esses coletivos não circulem, pois alguns dos ônibus passam na região da viação Osasco, que está em greve.
A empresa teme depredações, que informa já ter sofrido em três carros nesta manhã, além de informar que teve chave de alguns veículos roubadas e casos pontuais de ônibus impedidos de circular.