Nesta quinta-feira, dia 22, Moura afirmou que, "graças a Deus, nunca teve ligação com nenhuma facção criminosa". Moura disse que "nunca ouviu falar, nunca teve contato" com o ladrão de banco Carlinhos Alfaiate, que foi preso pela Polícia Civil de São Paulo no dia 17 de março, em reunião na garagem da Cooperativa Transcooper. O parlamentar estava presente na reunião.
A polícia conduziu 42 pessoas que estavam no local para a sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O parlamentar não foi levado. A polícia suspeita que o grupo estava reunido para planejar crimes. Um inquérito está em curso para apurar a ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com ataques a ônibus de São Paulo.
O deputado diz que foi convidado para discutir campanha salarial e reajuste dos cooperados. "Participei de diversas reuniões, fui convidado por diretores da garagem para poder fazer a interlocução entre a Prefeitura, o secretário (dos Transportes, Jilmar Tatto), o prefeito Fernando Haddad e as permissionárias e concessionárias prestadoras de serviço público", afirma o deputado petista. Segundo ele, o encontro "era justamente com relação à greve, para não ter essa greve na cidade de São Paulo que deixou mais de 2 milhões de trabalhadores a pé pela falta de ônibus". "Eu estava prestando um serviço para a população da cidade, fazendo com que não houvesse greve, dialogando com a categoria. E não teve greve na zona leste", disse o petista.
Moura diz que o "colocaram num imbróglio por uma questão política". "Realmente, chegou a polícia. Mas não existiu nenhum ilícito criminoso nessa cooperativa. As pessoas foram (para o Deic) na condição de averiguadas. Não fui até a delegacia, e os policiais nem me convidaram para ir até essa delegacia. Graças a Deus, nunca tive ligação com nenhuma facção criminosa.