Os rodoviários são contra o acordo fechado em abril pelo sindicato dos motoristas e cobradores com as empresas de ônibus, que garantia reposição salarial de 10%. Os trabalhadores argumentam que o sindicato fechou acordo sem ouvir o conjunto da categoria.
Eles reivindicam aumento de 40%, cesta básica no valor de R$ 400 e o fim da dupla função, quando o motorista também cobra a passagem. Com isso, o salário de motorista sairia de R$ 1,8 mil para R$ 2,5 mil e o de cobrador, de R$ 1.080 para R$ 1,4 mil.
As empresas argumentam que já negociaram com os trabalhadores, por meio do sindicato da categoria. O secretário-geral do sindicato dos rodoviários, Antonio Bustamanti, compareceu à assembleia e disse que a greve tem cunho político. Ele alertou que trabalhadores podem sofrer represálias com a paralisação. A presença de Bustamanti acabou provocando tumulto e ele precisou ser retirado com proteção policial..