Os profissionais afirmam que manterão 30% dos ônibus circulando, como exige a Justiça, e que planejam fazer nova assembleia na próxima sexta-feira, quando será discutida uma greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, dia 2.
Segundo os grevistas, a paralisação da categoria também vai se estender a profissionais de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana, e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Os grevistas do Rio querem reajuste salarial de 40% e cesta básica de R$ 400, entre outros benefícios. O sindicato da categoria firmou acordo com os patrões que rendeu 10% de aumento e cesta básica de R$ 140. O grupo que não concordou com esse acordo já promoveu duas outras paralisações, uma de 24 horas em 8 de maio e outra, de 48 horas, nos dias 13 e 14. Nessas duas paralisações, mais de 700 ônibus foram parcialmente depredados, segundo o sindicato patronal. Os problemas mais graves foram registrados nas zonas oeste e norte da cidade.
Nesta terça-feira, antes da assembleia, motoristas e cobradores se reuniram no Ministério Público do Trabalho, mas novamente não houve acordo. Após decidirem pela paralisação, o grupo seguiu em passeata pela avenida Presidente Vargas, em direção à Prefeitura do Rio. Não houve confrontos.