O TRT havia obrigado o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado da Bahia (Sintroba) a garantir a presença de pelo menos 70% da frota de ônibus nas ruas da cidade nos horários de pico e 50% no restante do dia, durante a paralisação dos rodoviários na cidade.
A decisão do TRT para tentar garantir um mínimo de ônibus em circulação em Salvador durante uma eventual paralisação havia sido tomada na segunda-feira, com validade a partir desta terça. A determinação judicial foi apoiada até por órgãos representativos dos empregados, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que emitiu nota informando que defendia "o imediato cumprimento" da determinação, "por reconhecer que já houve avanços significativos nas negociações e o que está sendo pleiteado pelos trabalhadores pode ser negociado sem a paralisação total dos ônibus e sem prejuízos maiores à população". Apesar disso, nenhum ônibus da frota municipal, de cerca de 2,5 mil veículos, circulou na cidade nesta terça.
O TRT também antecipou, mais uma vez, o julgamento do dissídio coletivo da categoria. Inicialmente marcada para a manhã de sexta-feira, a sessão foi antecipada para a tarde de quinta-feira. À noite, o órgão divulgou que o julgamento será realizado na manhã de quinta-feira, prazo mínimo para que todos os trâmites para a realização da sessão sejam realizados. As sucessivas antecipações resultam da decisão do sindicato dos rodoviários de condicionar o fim da paralisação ao julgamento..