“No âmbito do Ministério Público, estamos constituindo, até a semana que vem, um gabinete de crise que vai envolver o Ministério Público Federal, estaduais, o Ministério da Justiça para que a gente possa, em conjunto com os demais atores, juízes, defensores, policiais, ter a atuação pronta no caso de excesso nas manifestações, de um lado ou de outro”, disse Janot.
Para o procurador-geral, as manifestações, especialmente o episódio ocorrido nessa terça-feira (27), em Brasília, em que um policial foi atingido por uma flecha lançada por um índio próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha, um dos palcos da Copa, não irão prejudicar a imagem do Brasil. “As manifestações existem em todo o mundo e acho que isso não abalará a grandeza da festa nem a convicção do estrangeiro de que ele está em um país amigo e seguro.”
Já o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, criticou as manifestações que “impedem o ir e vir” dos cidadãos. “Não é possível que alguns tentem impedir o direito de todos de ir e vir. Quando vejo manifestações, não podemos admitir que elas possam impedir as pessoas de trabalhar, que as pessoas percam a liberdade”, disse durante a apresentação do relatório do Programa Segurança sem Violência..