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Estado de Minas

MPF criará gabinete de crise para solucionar conflitos decorrentes de protestos

Evento dessa terça-feira em que policial levou flechada de índio chamou a atenção do governo que quer agilizar a gestão de conflitos na Copa


postado em 28/05/2014 15:19 / atualizado em 28/05/2014 15:30


O procrurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou que o gabinete de crise será criado até semana que vem(foto: Elza Fiuza/Agência Brasil)
O procrurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou que o gabinete de crise será criado até semana que vem (foto: Elza Fiuza/Agência Brasil)
Às vésperas do início da Copa do Mundo, o Ministério Público Federal irá montar um gabinete de crise para agilizar a solução de conflitos decorrentes de manifestações populares. De acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o órgão será composto por representantes do governo federal, do Judiciário e dos ministérios públicos nos estados.

“No âmbito do Ministério Público, estamos constituindo, até a semana que vem, um gabinete de crise que vai envolver o Ministério Público Federal, [ministérios públicos] estaduais, o Ministério da Justiça para que a gente possa, em conjunto com os demais atores, juízes, defensores, policiais, ter a atuação pronta no caso de excesso nas manifestações, de um lado ou de outro”, disse Janot.

Para o procurador-geral, as manifestações, especialmente o episódio ocorrido nessa terça-feira (27), em Brasília, em que um policial foi atingido por uma flecha lançada por um índio próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha, um dos palcos da Copa, não irão prejudicar a imagem do Brasil. “As manifestações existem em todo o mundo e acho que isso não abalará a grandeza da festa nem a convicção do estrangeiro de que ele está em um país amigo e seguro.”

Já o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, criticou as manifestações que “impedem o ir e vir” dos cidadãos. “Não é possível que alguns tentem impedir o direito de todos de ir e vir. Quando vejo manifestações, não podemos admitir que elas possam impedir as pessoas de trabalhar, que as pessoas percam a liberdade”, disse durante a apresentação do relatório do Programa Segurança sem Violência.


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