Integrantes do movimento afirmam que pacientes submetidos ao tratamento com canabidiol apresentam uma significativa redução do número de convulsões. Pais avaliam ainda que, com a liberação, haveria maior facilidade de médicos receitarem o produto. Em entrevista concedida ao Estado na quinta, Camila afirmou que a maior dificuldade que enfrentou foi encontrar um profissional disposto a pedir o medicamento. Gustavo havia iniciado o tratamento há cerca de dez dias.
A Anvisa determinou a abertura de uma investigação específica para apurar o caso, uma vez que o produto foi importado por meio de uma autorização especial. De acordo com a agência, a espera de familiares de Gustavo para obtenção do produto não foi provocada pela Anvisa. O pedido foi feito dia 9 de abril e a decisão, concedida dia 17 do mesmo mês. Ainda de acordo com a Anvisa, a morte da criança não vai modificar a forma como a agência está lidando com o tema.
Enquanto a decisão da Anvisa sobre o canabidiol não é tomada, a avaliação sobre a importação do produto é feita caso a caso. Até o momento, a agência liberou três de nove pedidos para importação da substância, que nos EUA é vendida como suplemento alimentar..