Os grevistas informaram que vão seguir até a Secretaria de Segurança Pública para reivindicar a libertação de 13 colegas detidos quando a Tropa de Choque entrou na estação do metrô. Depois, pretendem seguir para a sede da Secretaria Estadual de Transporte, próximo dali.
A entrada da Estação Ana Rosa foi bloqueada por homens da PM. Mais cedo, os manifestantes também fizeram barricadas e queimaram lixo em frente à estação.
Fábio Bosco, metroviário, disse ter sido ferido na testa durante o confronto com a PM. "Eles entraram agredindo todos que ali estavam. A forma da agressão foi jogar os escudos sobre nós e atingir a gente com golpes de cassetete de borracha. Também usaram gás contra nós. Colocaram a tropa de choque dentro da estação do metrô, um espaço confinado, é um absurdo fazer isso", reclamou.
Altino de Melo Prazeres Júnior, presidente do sindicato da categoria, disse que ameças de demissões por parte do governo estadual pode piorar a situação.
A greve da categoria foi mantida após decisão em assembleia na tarde desse domingo (8), contrariando decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo que determinou o fim da greve e multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento. A paralisação do metrô foi considerada abusiva pelo TRT.
Os trabalhadores marcaram para as 13h desta segunda-feira (9) uma nova assembleia para decidir se a greve dos metroviários continua..