Ainda de acordo com Cabanas, a PM estava desde as 4h10 negociando a liberação da estação com os sindicalistas, que impediam a abertura da parada, em um piquete.
Por volta das 7h, com a confusão na Rua Vergueiro, os sindicalistas dentro da estação tentaram fugir e arrombaram um portão que dá acesso à Rua Doutor José Queiroz Aranha. As 13 pessoas interceptadas pela PM foram detidas nesse momento. Elas foram encaminhadas para averiguação no 36º Distrito Policial (Vila Mariana). No local, por volta das 10h, um funcionário da direção do Metrô anotava o nome de cada um dos detidos, que eram ouvidos pela polícia separadamente.
O major disse ainda que a PM estava fazendo a "identificação" das pessoas no interior da Estação Ana Rosa que, segundo ele, estavam impedindo o funcionamento do Metrô.
Segundo a delegada Roberta Guerra, plantonista do 36° DP, os 13 detidos assinarão um termo circunstanciado, que está sendo registrado, e responderão judicialmente pelo artigo 201 do Código Penal, que trata da participação em "suspensão ou abandono coletivo de trabalho, provocando a interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo", informou a Secretaria de Segurança Pública, em nota.
De acordo com a SSP, após a elaboração do documento, os manifestantes seriam liberados.
PM de metrô
Uma parte da tropa que estava dentro da parada chegou nos próprios trens à estação Ana Rosa. Eles estavam na estação Paraíso, onde também houve confusão após um funcionário ter sido agredido por sindicalistas, conforme relato do major.
Mais cedo, os manifestantes do lado de fora colocaram fogo em lixo nos dois sentidos da Rua Vergueiro. A PM os dispersou com bombas de gás..