Segundo o presidente do sindicato da categoria, Altino de Melo Prazeres, não houve reunião porque Fernandes não estava no local. "Só está o secretário adjunto, que não teria autonomia para negociar", disse. "Vamos, então, encerrar o ato de forma pacífica e seguir para a assembleia no nosso sindicato", afirmou.
A reunião da categoria, que deve decidir se mantém ou não a paralisação, está marcada para as 13h. Segundo a Rádio Estadão, o secretário de Transportes deu um prazo até o fim da tarde para que os grevistas voltem ao trabalho.
Funcionários detidos
Dos 13 funcionários detidos mais cedo na Estação Ana Rosa, 11 trabalham como agentes operacionais do Metrô e dois são do setor administrativo. De acordo com informações do portal Estadão.com, eles foram encaminhados para averiguação no 36º Distrito Policial, na Vila Mariana. Além disso, por volta das 10h, um funcionário da direção do Metrô anotava o nome de cada um dos detidos, que foram ouvidos pela polícia separadamente.
Segundo a delegada Roberta Guerra, plantonista do 36º DP, os 13 detidos assinarão um termo circunstanciado e responderão judicialmente pelo artigo 201 do Código Penal, que trata da participação em "suspensão ou abandono coletivo de trabalho, provocando a interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo", informou a Secretaria de Segurança Pública, em nota.
O rodízio de veículos está suspenso nesta segunda-feira e São Paulo registra lentidão no trânsito. Os três maiores congestionamentos deste ano no horário entre as 7h e as 10h ocorreram nos três dias úteis de greve dos metroviários.
Funcionamento
Mais quatro estações foram abertas na Linha 1-azul: Vila Mariana, Santa Cruz, Praça da Árvore e Saúde.