Para Alckmin, só haverá conflito caso "haja um grupo querendo fazer bagunça pela bagunça, caos pelo caos". O governador considerou ainda que a discussão trabalhista com os metroviários já se encerrou com o dissídio. "Houve o dissídio muito superior à inflação, com ganhos reais que dificilmente uma categoria teve", afirmou após discursar na abertura do Fórum Empresarial América Latina Global, no auditório Ibirapuera, na manhã desta terça-feira, 10.
Alckmin recuou quando questionado sobre a revogação das demissões de funcionários do Metrô. Ele deu a entender que não haverá nenhuma mudança por parte do Palácio dos Bandeirantes. "O governo tem o dever de garantir a 5 milhões de pessoas que querem trabalhar e que precisam do metrô". O governador ainda afirmou que ninguém foi demitido em razão da greve.
Manifestações
Para o político, os protestos não atrapalharão o Mundial. "Eu espero que não. Nós vamos ter uma bela festa. O mundo inteiro está acompanhando, vamos torcer pelo Brasil", afirmou.
Atrasos
O tucano ressaltou que todas as obras de responsabilidade do governo estadual foram entregues a tempo para o Mundial. "Inauguramos no sábado a última obra, que era a passarela, aliás, a maior de São Paulo", afirmou. Segundo Alckmin, todos os viadutos, alças, túnel e ampliações foram concluídas. "E nenhum centavo dentro do estádio", assegurou..