Lula lembrou que foi dirigente sindical e, na ocasião, vários trabalhadores também passaram pela mesma situação e o sindicato entrava na briga para a readmissão. "Muitas vezes as decisões são tomadas de maneira intempestiva, num momento mais grave, de exaltação, isso pode ser resolvido daqui a alguns dias", voltou a dizer, prevendo uma reversão das demissões dos metroviários que lideraram a mais longa greve do Metrô de São Paulo, de cinco dias.
O ex-presidente petista disse que pela sua experiência, "não há interesse nenhum do governador (Geraldo Alckmin) deixar 42 trabalhadores fora". Mas, ponderou que os trabalhadores também têm que saber que há limites para fazer a coisa. "Então, o ambiente democrático não pode impedir o direito democrático de outro.", frisou.
Indagado se a ameaça dos metroviários voltarem a entrar em greve no dia da estreia da Copa do Mundo no Brasil, na quinta-feira (12), quando a seleção brasileira enfrenta o time da Croácia, no Estádio Itaquerão, na zona leste da Capital, o mundial ficará com a imagem prejudicada, Lula disse acreditar que não. E citou o seu próprio exemplo, quando morava na Vila Carioca, no bairro do Ipiranga, e tinha que pegar três ônibus para ver o seu time, o Corinthians, jogar.
"Vamos ganhar esta Copa e o Brasil vai ser hexacampeão", previu Lula, destacando que o torcedor, quando quer, consegue chegar aos estádios em qualquer circunstância. Segundo ele, o técnico Felipão fez as escolhas certas para o time brasileiro. "Estamos preparados para fazer um bom trabalho (na Copa).