O governo vai apresentar cada proposta de forma separada à Câmara Municipal. Para virar lei, os reajustes precisam de aprovação dos vereadores em plenário. Depois de receber aval para conceder aumento a todos os professores da rede em 2015, Haddad foca agora na concessão de reajuste aos guardas. O projeto já foi enviado à Casa e deve ser votado em caráter de urgência.
Pela proposta, a gestão Haddad se compromete a pagar 5% sobre os salários atuais ainda neste ano e mais 10,23% em 2016. No próximo ano não há índice estipulado ainda porque a promessa para 2015 é de reestruturação da carreira. De acordo com o Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo (SindGuardas), faz dez anos que a Prefeitura não faz promoções na categoria.
"Precisávamos resolver a questão da valorização salarial. O governo falou que não poderia oferecer tudo de imediato.
O Sindicato dos Agentes Vistores e Agentes de Apoio Fiscal do Município de São Paulo (Savim) tem reunião hoje com representantes das Secretarias de Orçamento e de Coordenação das Subprefeituras. A categoria reivindica uma proposta de reajuste e de carreira para não entrar em greve. Segundo a presidente do Savim, Claret Alves Fortunato, a última reestruturação é de 2007. "De lá para cá nada aconteceu nem concurso público. Somos só 406 agentes vistores para toda a cidade."
Se não houver acordo, os fiscais prometem parar a partir de amanhã, quando deveriam coibir a venda de produtos ilegais no entorno da Arena Corinthians, em Itaquera, zona leste. Em greve desde 27 de maio, arquitetos e engenheiros da Prefeitura também reivindicam aumento, assim como os médicos. Nesse caso, além de aumento e carreira, a categoria luta contra a terceirização do setor de Saúde. .