Na audiência de ontem, Isac prestou depoimento e afirmou que o rojão não era dele. A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho e convocada como testemunha de acusação aos policiais, também depôs ontem e repetiu que o adolescente não era dono do rojão. Ela afirmou ter avisado aos policiais que os rojões não pertenciam ao adolescente.
Os dois PMs já foram ouvidos pela juíza Ana Paula Barros em audiência promovida em 30 de abril. Eles negam o crime. Um vídeo feito por uma equipe de reportagem durante o protesto mostra o primeiro tenente jogando três morteiros aos pés de Isac, que caminhava com amigos pela rua São José, no centro. O major então deu voz de prisão a Isac, que foi algemado e levado à delegacia por outro PM, sob protestos de manifestantes..