As chuvas que atingiram nos últimos dias o Paraná e algumas regiões de São Paulo passaram longe dos rios que abastecem as regiões de Campinas e Piracicaba, no interior de São Paulo.
Em Campinas, choveu apenas 26,1 milímetros em maio, quando seriam esperados para o mês 63,3 mm. O Rio Atibaia, principal fonte de abastecimento de um milhão de pessoas, tinha na manhã desta sexta-feira vazão de 6,17 metros cúbicos por segundo na passagem pela cidade, segundo o Consórcio das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). Para a Sanasa, empresa de saneamento de Campinas, a vazão considerada no ponto de captação era de 9,13 m3/s, dentro da margem de segurança para o abastecimento. O município adotou medidas para reduzir o consumo, como a ampliação no reuso de água.
Outros rios que abastecem a região, como o Jaguari e o Corumbataí, também continuam com o nível baixo. O Jaguari tinha vazão de 3,23 m3/s na passagem por Paulínia e o Corumbataí, que abastece Piracicaba, apresentava uma vazão de apenas 2,68 m3/s próximo do sistema de captação.
O serviço de água de Piracicaba dirigiu apelos para economia, mas não adotou medidas de racionamento.
Em Cosmópolis, o rodízio iniciado em nove bairros será ampliado para outras áreas ainda este mês. O serviço de água de Valinhos também prepara a extensão do rodízio das atuais 18 para 24 horas, caso o nível dos reservatórios de Figueiras e do Moinho Velho continue caindo. No município de Itu, o racionamento já foi ampliado no final de maio. A empresa de saneamento Águas de Itu já avisou que a restrição pode ser ampliada ainda mais se as metas de redução no consumo não forem atingidas..