"A gente está negociando (com a Prefeitura)", diz o garçom Marcelo Cavalcanti, de 40 anos, do Movimento da Luta pela Moradia Digna (MLMD), que coordenou a ocupação. O grupo declara que não tem ligação com outros movimentos sem-teto e se reuniu para entrar no prédio ao vê-lo permanentemente desabitado. "Ainda fizemos um abaixo assinado com 600 famílias. Não avisaram sobre a reintegração. Eles (Prefeitura) estão jogando conosco. Querem só falar para nós sairmos de lá."
Segundo o MLMD, mais de 500 famílias já se mudaram para o antigo hotel e já conseguiram restabelecer o fornecimento de luz e água. O MLMD participou de protestos no dia da abertura da Copa e planeja um novo ato, caso o impasse não seja resolvido.