O inglês Peter Johns, 37 anos, reclamou da falta de orientação sobre a possibilidade de agendamento de horário pela internet. “Ninguém no hotel ou o guia avisou que poderíamos comprar a entrada pela internet. Agora teremos que fazer hora por aqui mesmo, arranjar um bar, um restaurante para matar o tempo, mas tudo bem”, disse ele que chegou há cinco dias com mais três amigos e fica na capital fluminense por mais cinco dias.
O empresário chileno Esteban Morales, 55 anos, foi um dos poucos que não enfrentou fila, pois chegou às 7h30, meia hora antes da abertura da bilheteria. “Fomos um dos primeiros a chegar. Foi fantástico conhecer o lugar. Já estivemos no Pão de Açúcar e vamos a Búzios na semana que vem”, comentou ele. O chileno, que alugou um carro com a família para se locomover pela cidade, criticou a falta de sinalização e o ordenamento do trânsito.
O passeio de trem até o Cristo dura cerca de 20 minutos e custa R$ 50. O valor inclui transporte de ida e volta, além de acesso ao monumento. Há também serviço de vans que cobram entre R$20 e R$ 50, dependendo do local de saída, para ir e voltar até o Corcovado, no Parque Nacional da Tijuca. O acesso ao Cristo custa R$32 e não está incluído no serviço de vans.
Alguns turistas não sabiam que as vans são oficiais do Corcovado e preferiram esperar horas pelo trem por temerem pela segurança do serviço. Era o caso do contador público Cesar Torrealba, 42 anos, que tentou fazer o passeio nesta terça-feira com os dois filhos, Juan e Alex, mas como não conseguiu ingressos e hoje voltou com a família. “Chegamos cedo, mas mesmo assim teremos que esperar umas três horas para pode subir. Não sei se essas vans são seguras”, comentou ele que reclamou da falta de informação para estrangeiros em locais como metrô e pontos de ônibus.
“Ninguém fala espanhol e nós não falamos português, então temos tido dificuldade para nos locomover pela cidade”, disse ele, que também reclamou dos preços na cidade. “Tudo custa o dobro aqui”, comentou.
Para a dona de casa colombiana Katerin Cuella, 38 anos, que chegou com o marido à cidade há quatro dias para assistir três jogos do mundial, vale a pena esperar algumas horas para conhecer um dos cartões portais do país. “O Rio de Janeiro é muito lindo, espetacular, ficamos encantados. Já estivemos no Pão de Açúcar, na praia. Está tudo divino”, disse ela, que apenas reclamou dos preços dos alimentos e lembranças que, segundo Katerin são “abusivos”.
Nessa terça-feira, foram vendidos quase 12 mil ingressos para o Cristo.