De acordo com os integrantes do movimento #OcupeEstelita, 35 manifestantes saíram feridos dos conflitos que marcaram a reintegração. Todos fizeram exame de corpo de delito por terem sofrido ferimentos leves. Representantes de organizações sociais estiveram no local manifestando apoio ao movimento e repudiando o uso da força pelo governo do Estado na reintegração. Centro Dom Helder Câmara de Estudos de Ação Social (CENDHEC), Fórum Pernambucano de Comunicação, Fórum de Estudos de Reforma Urbana, SOS Corpo e Plebiscito Popular foram alguns deles.
A advogada do movimento disse em entrevista que, por terem sido surpreendidos com a reintegração enquanto participavam de negociações mediadas pela Prefeitura do Recife, há a partir de agora uma desconfiança em relação ao poder publico. "A nossa negociação está em crise", afirmou. O novo acampamento tem cerca de 50 pessoas.
A área do Cais Estelita, com 101 mil metros quadrados, pertencia à União e foi adquirida em leilão pelo consórcio de empreiteiras Queiroz Galvão, Moura Dubeux, ARA Empreendimentos e LG Empreendimentos. Qualquer obra de demolição e construção está sob embargo judicial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pois a área é tombada pelo órgão.