O Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL) informou que tomará medidas operacionais para sanar problemas de segurança no Estádio do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, durante os eventos. O anúncio foi feito hoje (19), em coletiva de imprensa no próprio estádio, um dia depois da invasão de mais de 80 chilenos para tentar assistir ao jogo do Chile e da Espanha. O perímetro de segurança e o horário do bloqueio de acesso aos estádios, que atualmente é feito quatro horas antes do início de cada partida, devem sofrer alterações, mas os detalhes serão anunciados amanhã (20), pelas autoridades.
O gerente-geral de segurança do COL, Hilário Medeiros, disse que a readequação no esquema de segurança já passa a valer para o próximo domingo (22), quando jogam Rússia e Bélgica, no Maracanã.
"Estamos trabalhando para que fatos como esse não voltem a ocorrer. Mas estamos discutindo operação, não são questões de estrutura, por isto, as correções já serão feitas no próximo jogo”, declarou ele que classificou o incidente de ontem (18), como vergonhoso. "Temos que proteger a imprensa e os jornalistas", completou.
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O diretor de segurança da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Ralf Mutschke também afirmou que tomará medidas para evitar episódios similares nos estádios da Copa. "Estamos avaliando a situação e para ter a certeza de que isto não vai se repetir.
O diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil que também participou da coletiva, disse que o serviço nos estádios está melhorando em comparação com os primeiros dias do evento.
"Está melhorando dia após dia, com apoio dos parceiros e acho que vocês já viram melhorias. Não estamos 100% e estamos chegando lá. O terceiro será melhor que o segundo”, declarou ao admitir que as filas para os bares no interior dos estádios devem continuar.
“Vamos melhorar o serviço. São brasileiros que precisam ser treinados da melhor forma. São 30 mil pessoas trabalhando nesta operação", disse o representante da entidade.