A ministra estava acompanhada do ex-árbitro de futebol Márcio Chagas da Silva, vítima de racismo em março passado, quando apitava um jogo do Campeonato Gaúcho, em Porto Alegre. Ele foi chamado de "macaco safado" e encontrou o carro avariado, com bananas sobre o capô. Chagas Silva se aposentou no mês seguinte. "Quem xinga não consegue dimensionar o quanto fere o ser humano", afirmou o árbitro.
De acordo com a ministra, as demonstrações de racismo durante a Copa tem ocorrido mais pela Internet. "As manifestações racistas aqui dentro do campo são em número menor do que a gente poderia esperar e são até resultado da nossa campanha Copa sem Racismo, lançada em maio", disse. Nos últimos meses, a SEPPIR manteve contato com entidades ligadas ao futebol, aos árbitros e às torcidas organizadas para conscientizar sobre o racismo, difundindo a informação de que tal prática é considerada crime imprescritível e inafiançável no País - com pena prevista de um a cinco anos de prisão e multa..