Segundo o médico da Coordenação de Vigilância em Saúde José Olímpio Moura de Albuquerque, o número de notificações começou a desacelerar, e é provável que o pior período da dengue esteja superado. Entretanto, o acumulado do ano supera o total do ano de 2010, que era o pior, com 5.866.
O médico destacou que, no inverno, o normal era que houvesse a interrupção de casos, mas desde 2001 se observa que não há mais esse período de paralisação. “Em 2013, após a 29ª semana , no começo de julho, o maior número de casos foi dez por semana, mas depois oscilou entre três a seis, confirmando que, apesar de não cessar a transmissão, ela sofre certa redução. O número vai aumentar ainda e depois observaremos queda. Não será diferente do ano passado”.
Albuquerque ressaltou que em 2014 houve certas particularidades, como a temperatura maior do que a média dos anos anteriores. “Mas é claro que o combate à dengue tem que ser feito permanentemente.