Os trabalhadores reivindicam a ampliação das escoltas armadas para acompanhar o trabalho em regiões de risco, o fim da exigência de realização de horas extras e a extinção do atual Sistema Distribuição de Encomendas. Para os empregados, o sistema tem gerado sobrecarga de trabalho.
Segundo Edilson Pereira, um dos diretores do sindicato, esta sobrecarga não permite que os carteiros consigam terminar o serviço ao fim do dia. “A empresa não quer que volte , não interessa a limitação física e de horário. A justificativa não é considerada e a empresa pune com advertência e suspensão”, declarou.
Os funcionários fazem uma passeata pelo centro da capital paulista, com concentração às 9h na Rua Martins Fontes, em frente ao prédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), onde, às 10h, representantes do sindicato se reúnem com a empresa e com o superintendente, Luiz Antônio de Medeiros, para tentar uma conciliação. Depois, eles seguem em caminhada até a Praça do Correio, no Vale do Anhangabaú.
“Estamos confiantes num retorno positivo, até mesmo porque, caso não atenda às reivindicações, sinalizará que não está preocupada com o verdadeiro trabalhador, sofrendo com o descaso. Vamos lutar em defesa dos nossos direitos e cobrar um posicionamento”, disse Edilson..