A polícia civil descartou nesta quinta-feira, 26, a hipótese de atentado ou ataque na tentativa de assalto à fazenda do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado estadual Paulo Melo (PMDB), no sábado à noite.
Os delegados Mário Roberto Arruda, da 89ª DP (Resende), e Carlos Eduardo Pereira Almeida, da 119ª DP (Rio Bonito), divulgaram nomes e imagens de dois suspeitos: os irmãos Bruno José e Milton Rodrigo Caetano, de 27 e 29 anos. Segundo a polícia, os dois são os homens que tentaram invadir a fazenda do deputado, na zona rural de Rio Bonito, a 73km da capital.
Houve troca de tiros entre os criminosos e dois seguranças do parlamentar, que ficaram feridos, foram internados e não correm risco de morrer. Ao tentar se proteger do tiroteio, o deputado fraturou o pé direito. Paulo Melo, que estava em sua fazenda acompanhado de amigos e da esposa, a prefeita de Saquarema (RJ), Franciane Motta, ficou internado até terça-feira, quando recebeu alta e abriu a sessão plenária na Alerj.
"Posso afirmar que está descartada a possibilidade de ataque ou atentado", disse o delegado Almeida, da 119ª DP. Segundo a polícia, os dois suspeitos fazem parte de uma quadrilha que estava sendo investigada há três meses. Eles buscavam sempre vítimas com alto poder aquisitivo e, de acordo com os delegados, não costumavam ser violentos nas abordagens. Antes da tentativa de assalto à casa do parlamentar, outros oito integrantes do grupo já tinham sido presos e um menor, apreendido.
De acordo o delegado, os irmãos foragidos contaram com a ajuda de um "terceiro elemento", ainda não identificado, que passou informações sobre a fazenda de Paulo Melo.