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Estado de Minas

Resgate de vítimas do desabamento de prédio em Aracaju já dura mais de 30 horas

O prédio de quatro andares, ainda em construção, desabou na madrugada deste sábado. Trabalho de resgate já dura mais de 30 horas


postado em 20/07/2014 09:04 / atualizado em 20/07/2014 09:17

Equipes de resgate tentam tirar família soterrada pelos escombros do prédio que desabou (foto: JADILSON SIMOES/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO)
Equipes de resgate tentam tirar família soterrada pelos escombros do prédio que desabou (foto: JADILSON SIMOES/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO)

A família que estava no prédio que desabou na madrugada de ontem em Aracaju (SE) foi localizada viva pelas equipes do Corpo de Bombeiros. Segundo o coordenador da Defesa Civil do estado, tenente-coronel Erivaldo Mendes, um dos sobreviventes, um homem, disse aos bombeiros que estava sob os escombros do prédio com outras três pessoas – a mulher e seus dois filhos – e que todas se encontravam vivas. Equipes de resgate trabalham há mais de 30 horas. O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Reginaldo Doria, disse que os cães farejadores conseguiram localizar as vítimas e que os bombeiros conseguiram manter contato vocal com elas.

Localizado no Bairro Coroa do Meio, na Zona Sul da cidade, o imóvel residencial ficava próximo à orla da Atalaia, uma das principais atrações turísticas da capital de Sergipe. Tinha quatro andares e seis apartamentos por andar.

De acordo com o secretário municipal de Infra-Estrutura, Luiz Durval, o alvará para construção do prédio está regular. Segundo o Corpo de Bombeiros, a causa do desabamento será investigada e o laudo deverá ficar pronto em até 30 dias.


Barulho

“Ouvimos um grande barulho e quando fomos ver o prédio desmoronou”, conta Mariana Amarante que, na hora do acidente, estava numa festa próximo ao edifício. De acordo com a Empresa Municipal de Urbanismo (Emurb), órgão da Prefeitura de Aracaju, responsável pela fiscalização de obras, o empreendimento estava com a documentação regularizada desde 2012.

A obra estava em conclusão e o prédio era composto por quatro apartamentos e um estacionamento no térreo. Somente o vigilante e sua família estavam no local na hora do acidente.

Com agências

 


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