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Estado de Minas

Uruguai nega asilo político a advogada que buscou refúgio em consulado no Rio


postado em 22/07/2014 08:18 / atualizado em 22/07/2014 08:36

O Consulado do Uruguai no Rio negou ontem o pedido de asilo político no país feito pela advogada Eloísa Samy e outros dois ativistas, Davi Paixão e Camila Nascimento, segundo confirmou a deputada deputada Janira Rocha (PSOL). Eles chegaram pela manhã ao edifício, que fica em Botafogo, na Zona Sul, para aguardar uma resposta. Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) ficaram na porta da instituição para cumprir um mandado de prisão contra a advogada, mas deixaram o local por volta de 17h. Dois agentes chegaram a tentar entrar no prédio, mas foram impedidos pelas autoridades uruguaias. Do lado de fora, algumas pessoas protestaram em favor dos ativistas.

Segundo o advogado do Grupo Coletivo de Advogados, Rodrigo Mondego, eles fizeram o pedido de asilo por medo. Segundo Janira, a cônsul Myrian Chala explicou que o governo uruguaio tem um tratado com o governo brasileiro, respeita o estado democrático de direito e não vê razão para um asilo político. A embaixada pediu que eles se retirassem. Segundo a deputada, eles chegaram a pedir um tempo enquanto aguardavam um possível habeas corpus, mas a cônsul explicou que não seria possível, pois os funcionários estavam presos no prédio por causa dos ativistas.

No início da noite, funcionários do consulado disseram que a advogada e o casal já teriam saído do local, num carro com vidros fumê. Denunciada pelo Ministério Público, Eloísa Samy é acusada de ter comandado atos violentos no Rio. Segundo o MP, ela se juntou ao grupo que organizava as depredações para dar assistência jurídica, mas acabou passando a participar ativamente das manifestações.


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