O ato dará origem a um manifesto que será entregue a autoridades no Brasil e a entidades de defesa de direitos humanos como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). Advogados, ativistas, intelectuais, parlamentares, magistrados, jornalistas e parentes de presos políticos do regime militar e daqueles que estão presos participam do protesto, na sede da OAB no Rio, no centro da cidade.
Durante a abertura, o vice-presidente da OAB no Rio de Janeiro, Ronaldo Cramer, destacou uma série de direitos violados no curso do processo contra os ativistas. Em especial, em relação à defesa. "São advogados com dificuldade de acesso aos autos, de falar com magistrados, de saber quais são as provas contra seus clientes", destacou. Advogado de ativistas inidiciados, dos quais três permanecem presos, Marino D'Icarahy voltou a denunciar, durante o ato, que nao teve acesso aos autos. "Estou com colegas no fórum há dias e não consegui fazer cópias do processo para analisar as provas contra cada um", informou.
A presidenta da Comissao Estadual da Verdade, Nadine Borges, criticou o vazamento de informações do processo para a imprensa. "O desembargo Siro Darlan não teve acesso aos autos e concedeu o habbeas corpus - direito fundamental que só ditadura negou.
Às 17h, está prevista uma manifestação em frente ao Tribunal de Justica do Rio..