A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira, 21, a denúncia do Ministério Público contra o professor Rafael Lusvarghi e o técnico laboratorial Fábio Hideki Harano, presos desde junho por suspeita de coordenar ações violentas durante as manifestações contra a Copa do Mundo.
Com o estudante, segundo a polícia, foram apreendidos uma máscara de gás e "artefatos incendiários". De acordo com policiais que testemunharam na denúncia, Lusvarghi foi visto depredando uma banca de jornal e, quando perseguido, teria tentado dispersar um coquetel molotov.
O processo contra os manifestantes aponta que a dupla já era investigada por terem sido filmados e fotografados "coordenando as manifestações" e que Harano "estava dando voz de comando para os demais envolvidos iniciarem os atos de vandalismo e arruaça".
Um delegado que foi incumbido de monitorar o ato "Todos contra a Copa", em que os jovens foram presos, os teria visto "conversando amistosamente, sendo que pelos gestos demonstravam ser conhecidos e íntimos". O habeas corpus pedido para Harano foi rejeitado pela Justiça na segunda-feira, 21.