O desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), concedeu na tarde desta quarta-feira, habeas-corpus para suspender a ordem de prisão de 23 ativistas denunciados por formação de quadrilha, segundo o TJ-RJ. Desses 23, 18 estavam foragidos e cinco, presos. Dos detidos, dois vão permanecer na cadeia porque respondem por homicídio e explosão no caso da morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. Os outros poderão aguardar o julgamento em liberdade. Entre os contemplados com habeas corpus está a manifestante Elisa Quadros, a Sininho. Ela e os 22 ativistas foram indiciados pela polícia carioca por atos violentos na capital fluminense e é apontada como líder do grupo de ativistas.
Os 23 tiveram a prisão preventiva decretada na última sexta-feira pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, após denúncia feita pelo promotor Luís Otávio Figueira Lopes. Horas antes da decretação da prisão, o próprio Darlan havia concedido habeas-corpus para libertar os ativistas, mas a medida se referia a outra ordem de prisão e por isso não surtiu efeito.