Após Lionel Messi, Neymar e Cristiano Ronaldo entrarem no gramado do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, foi a vez de 100 casais tomarem conta do local. Eles participaram de um casamento coletivo, no início da noite de ontem. Estavam lá pessoas como Ana Dias e Flávio Paiva. Ele, de cadeira de rodas, pois se machucou em uma partida de futebol dias antes. Ela, emocionada por oficializar um relacionamento que já durava seis anos. “É o dia mais feliz da minha vida”, contou. O evento foi a 10ª edição do projeto Almas Gêmeas, que dá promove a cerimônia para quem não têm condições.
A arena recebeu sete partidas durante o Mundial — somente o Rio de Janeiro foi sede de tantos jogos como Brasília. Ontem, além dos noivos, 1.200 pessoas participaram da festa, que contou com a oficialização de cinco juízes de paz na hora da troca de alianças.
Outro que estava feliz da vida era João Batista Souza Silva, de 28 anos, por um duplo motivo: ela também trabalhou na obra do estádio. O armador de ferragens já havia presenciado a vitória do Brasil sobre Camarões, ainda na primeira fase do Mundial — ganhou ingressos da organização. Agora, com a noiva Luciana Gomes dos Santos, ele entrou de novo na arena para outro dia de sorrisos. “Brasília precisava de um estádio como esse. É um novo monumento para a capital.”
Segundo Claudio Monteiro, secretário extraordinário da Copa para o Distrito Federal, a festa foi importante porque mostrou que o estádio também pode ter uma utilidade social. “O Mané Garrincha, desde que foi inaugurado, tem se apresentado como um equipamento fundamental para a execução de políticas públicas e para o desenvolvimento econômico e social da capital do país”, discursou..