Primeiro foi o caiaque, em seguida, os pedalinhos, e, por fim, o stand up paddle. Qual será a próxima moda a tomar conta das águas do Lago Paranoá? Quem costuma frequentar o local no fim de semana já deve ter visto um dos candidatos à nova tendência: o AquaSkipper. Não faltam olhares curiosos quando Leonardo Neri, 39 anos, e Glauber Santos Ribeiro, 44, possivelmente uns dos primeiros brasilienses a adquirir o aparelho, levam o peculiar objeto para o Pontão do Lago Sul e se divertem com os amigos. Parece uma espécie de bicicleta flutuante, mas sem pedais. Equilibrado em pé na parte traseira, o usuário consegue fazer o aparelho se locomover dando repetidos e ritmados pulos.
À primeira vista, pode parecer fácil, mas, de acordo com os dois amigos, é preciso ter perseverança para aprender a domar o AquaSkipper. A dupla conta que o condicionamento físico ajudou bastante. “Ter força é importante, mas também coordenação e equilíbrio”, explica Glauber. A parte mais difícil, segundo Leonardo, é conseguir pular com suficiente intensidade para impedir que o AquaSkipper afunde na água — até porque, mesmo que o equipamento boie, a pessoa terá que nadar até o pier próximo para conseguir subir de novo, caso ela caia. “Não dá para ficar parado e é bastante cansativo, mas é um exercício muito bom e nada enjoativo”, recomenda.
De acordo com os amigos, o AquaSkipper é, principalmente, divertido. Leonardo conta que é comum alguém perguntar como o aparelho funciona e onde ele foi comprado, ou até pedir para testar. “A gente deixa, sem problemas, e até explicamos como se usa. É uma ótima forma de fazer novos amigos”, diz. “O AquaSkipper também permite ter contato com o lago e é um lugar que gosto muito de frequentar”, acrescenta Glauber