O governo do Distrito Federal (GDF) tem trabalhado para afastar esse estigma dos portões do estádio que pagou para erguer. Como trunfo após a Copa, o GDF conta com outro grande evento: os Jogos Olímpicos de 2016. Apesar de o evento ser predominantemente sediado no Rio de Janeiro, algumas cidades prestarão serviços adicionais, e o Mané Garrincha será palco de partidas de futebol feminino e masculino.
Além dele, o Mineirão, em Belo Horizonte; a Arena Fonte Nova, em Salvador; a Arena Corinthians, em São Paulo; e, é claro, o Maracanã, no Rio de Janeiro; vão ter bola rolando durante os jogos olímpicos.
Outro importante evento na agenda do Mané Garrincha é a Universíade, em 2019. A competição é o maior evento esportivo universitário do mundo, e reúne diversas modalidades a cada dois anos, com até 12 mil atletas de 17 a 28 anos. A 30ª edição do evento será na capital federal.
Os grandes eventos esportivos serão intercalados por períodos em que o estádio deverá continuar funcionando para justificar o custo de mais de R$ 1 bilhão para ser erguido (o Tribunal de Contas do DF registrou R$ 1,6 bilhão). Por isso, a administração do estádio precisa pensar em uma forma de torná-lo comercialmente viável.
No entanto, o secretário Extraordinário da Copa no DF, Cláudio Monteiro, não vê necessidade de se apressar para definir o modelo de gestão.
Para mantê-lo vivo na rotina da capital do país estão previstos espetáculos musicais e partidas de futebol de grandes clubes do país. O primeiro desses jogos será no próximo dia 17, quando Botafogo e Fluminense se enfrentarão pelo Campeonato Brasileiro da Série A.
Além disso, uma partida de futsal também está sendo planejada para o estádio. “Em setembro, esperamos um evento especial. Um jogo internacional de futsal entre Brasil e Argentina. É a expectativa da volta do jogador Falcão à Seleção Brasileira”, disse Monteiro..