Ao menos 12 barracas foram erguidas no local, que receberá a Feira de Profissões da USP a partir de quarta-feira, 6. O objetivo dos grevistas é barrar a realização do evento, que teve a participação de 58 mil pessoas em 2013. A reitoria, porém, não cancelou a feira.
No primeiro de aulas do segundo semestre letivo, várias classes foram suspensas no câmpus Butantã. Nos prédios da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), a maioria das salas tinha as portas fechadas. A reitoria afirma que 10% dos docentes e funcionários aderiram à greve, mas os sindicatos das categorias estimam participação maior.
Na manhã desta segunda, dezenas de servidores ainda fizeram um ato em frente ao edifício da reitoria, acompanhado por duas viaturas e duas bases comunitárias da PM.
O grupo reivindicava a retomada das negociações salariais com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). O órgão afirma que só voltará a discutir em setembro o reajuste.
Com faixas e cartazes, os grevistas criticaram os cortes de pontos dos funcionários parados e a presença da polícia no câmpus. A greve de docentes e servidores também é apoiada pelos estudantes..