Para o promotor, há uma “falha no sistema”, tanto na prevenção quanto na repressão. Varalda ressaltou que colegas de todo o país demonstraram surpresa com o aumento durante o 1º Congresso Nacional dos Membros do Ministério Público da Infância e da Juventude, realizado em Brasília no último fim de semana. Segundo ele, o governo, a polícia e a sociedade não estavam preparados para o aumento do turismo na região. “Aumentou a quantidade de turistas, aumentaram os atos infracionais.
A “rede” que o promotor cita é uma ação integrada entre a sociedade civil, a polícia, a Justiça, o Ministério Público local, os conselhos tutelares, as escolas e o governo. Seria necessário, na visão do promotor, alertar pais e professores, por exemplo, sobre os sinais da criança ou do adolescente que sofreu abuso e aparelhar a segurança pública para punir os agressores. “Se algum ente da rede falha, ou se falta um aperfeiçoamento, vai ter aumento da delação do direito da criança. É preciso estruturar as próprias delegacias para que possamos aumentar a quantidade de investigadores e, consequentemente, de pessoas levadas à Justiça pelos crimes. A Justiça também tem de ser mais rigorosa”, alertou..