Segundo a Secretaria de Segurança, o grupo obrigava os moradores a pagar por segurança, taxa extra de luz, televisão a cabo clandestina e cestas básicas. Aqueles que se negavam a pagar a quadrilha eram expulsos do condomínio. Os imóveis das pessoas expulsas eram alugados ou vendidos.
Segundo a investigação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), da Polícia Civil, em parceria com as corregedorias das polícias, o Ministério Público e a Secretaria de Administração Penitenciária, aqueles que tentavam retornar às suas casas, ainda que apenas para pegar pertences, eram espancados e até mortos.
A quadrilha também é suspeita de praticar roubo, tortura, ocultação de cadáveres, constrangimentos ilegais e injúrias. Ontem, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil já havia prendido Marco José de Lima Gomes, conhecido como Gão, e apontado como chefe em exercício do grupo, exercendo a função em lugar de outras lideranças presas..