A intenção da audiência era que as partes chegassem a uma solução para o fim da greve que ocorre desde o final do mês de maio. A reunião durou quase três horas, mas não houve acordo entre a USP e o sindicato. De acordo com o TRT, o Sintusp pediu abertura de negociação, mas não mencionou em mesa o valor pretendido de aumento dos salários. Já a USP ofereceu reajuste zero, justificando que está com 105% de sua receita comprometida em razão de promoções e despesas já realizadas.
O sindicato reclamou ainda que os funcionários estão sofrendo descontos nos salários por conta da greve. O TRT solicitou que a universidade não faça os descontos e pediu que os trabalhadores não realizem piquetes. A paralisação atinge funcionários da área administrativa e prejudica também o atendimento no Hospital Universitário da USP (HU), que presta serviços para a comunidade e atende casos de urgência e emergência da capital paulista. Um acordo prévio entre as partes garante 31% do efetivo em funcionamento no HU.