Desde a manhã de ontem, parte dos detentos se rebelou e matou pelo menos quatro presos – dois deles foram degolados e dois jogados do telhado. A rebelião ainda faz dois agentes penitenciários reféns.
Segundo a PRF, cerca de 40 manifestantes, entre mulheres e crianças, participaram do último bloqueio, que durou cerca de 45 minutos. O grupo se queixa da falta de informações a respeito de parentes e amigos que cumprem pena na unidade. Oito policiais rodoviários negociaram com os manifestantes para que deixassem o local. Nenhum dano ou incidente foi registrado.
De acordo com a secretaria estadual de Justiça, integrantes do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (PM) continuam negociando a libertação dos agentes penitenciários e o fim do motim.
Ainda conforme com a secretaria, a penitenciária de Cascavel tem capacidade para 1.116 presos e mantinha 1.038 detentos no momento em que a rebelião foi deflagrada.
Após o início do motim, os detentos foram para o telhado da unidade, queimaram colchões e hastearam a bandeira de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios no estado. A revolta causou danos e a secretaria estima que 80% da unidade esteja destruída.
De acordo com o órgão, cerca de 600 presos serão transferidos para outras unidades prisionais. O governo paranaense está realizado um cadastro e os detentos serão levados para locais eles têm família. Eles reclamam de maus tratos e qualidade da alimentação na penitenciária, que enfrenta a sua primeira grande rebelião desde a sua inauguração, em 2007. (Com informações da Agência Brasil).