A crise tomou grandes proporções nesse domingo, quando presos começaram uma rebelião. Entre 15 e 20 pessoas teriam morrido na revolta, informou o juiz da Vara de Execuções Penais Paulo Damas, em entrevista concedida nesta segunda-feira.
É preciso um pedido formal do governo paranaense para que o governo federal ajude na repressão contra a rebelião ou no atendimento às reivindicações dos presos. Dois casos recentes em que a ajuda foi solicitada aconteceram no Maranhão e em Santa Catarina.
Maranhão
O caso maranhense começou a ganhar notoriedade no fim de 2013, quando a Casa de Detenção de Pedrinhas foi palco de confronto entre duas facções criminosas. A crise se arrastou até 2014. Imagens chocantes de presos decapitados foram divulgadas. E o governo local aceitou ajuda federal para lidar com a situação - uma das medidas de cooperação foi o envio da Força de Segurança Nacional para o Maranhão.
Santa Catarina
Também em 2013, diversas cidades catarinenses registraram ataques com incêndio de carros e disparos de tiros. Um dos atos do governo local foi solicitar a transferência de líderes criminosos de presídios estaduais para federais.