Segundo o promotor Maurício Ribeiro Lopes, da área de Habitação e Urbanismo, a ideia foi discutida ontem em uma reunião entre o reitor da USP, Marco Antônio Zago, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a prefeitura da Cidade Universitária e os esportistas que frequentam o câmpus.
O debate ganhou força nos últimos dias, após cinco pessoas serem atropeladas dentro da Cidade Universitária, no dia 18.
Ainda segundo ele, a ideia dos bolsões partiu da própria prefeitura da USP. Também está em discussão a criação de áreas específicas para ciclistas e corredores. "Neste caso, segregar não significa excluir e sim dar espaço de segurança para todos", disse Lopes.
Sem prazo
No entanto, não há uma data para que a medida comece a valer oficialmente. Por enquanto, a proposta dos bolsões e de áreas distintas para corredores e ciclistas está apenas no campo do debate. Procurada, a assessoria de imprensa da reitoria da Universidade de São Paulo afirmou que a reunião de quinta-feira, 28, foi preliminar. E ainda não há nada de definitivo sobre o tema.
Após o atropelamento, algumas medidas já haviam sido tomadas. A reitoria encomendou uma pesquisa para medir o trânsito dentro da universidade. O estudo vai revelar a quantidade de veículos que entram no local diariamente, os horários de pico e os percursos dos motoristas. A reitoria implementou também uma campanha de educação de trânsito..