O saldo previsto para a poupança no fim do ano, com os gastos extras para o reajuste, será de 1,63 bilhão - 2 bilhões a menos do havia em junho de 2012.
No ano que vem, o déficit previsto também é alto: R$ 1,1 bilhão, se corrigidos os salários de acordo com a inflação para o período. Com isso, a poupança da universidade cairia para R$ 638 milhões em dezembro de 2015.
A expectativa da reitoria, porém, é frear o ritmo de queda das reservas nos anos seguintes com o plano de demissão voluntária (PDV), que estimulará a aposentadoria antecipada de 1,7 mil funcionários com benefícios. "No final deste ano, teremos provavelmente um comprometimento (das receitas com salários) maior do que hoje. Mas há medidas (como o PDV) que tendem a compensar isso", disse o reitor Marco Antonio Zago anteontem. Docentes não participarão do programa.
Estimativa
Se houver adesão total ao PDV, o comprometimento com a folha deve cair em até 7,5%, mas os efeitos da economia serão sentidos só a partir de 2015. Outras apostas da reitoria para cortar gastos são o estímulo à redução da jornada de trabalho dos servidores, com a diminuição correspondente de salários, e a transferência do Hospital Universitário (HU), na capital, e do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), em Bauru, para o governo do Estado.
A desvinculação do HRAC foi aprovada na semana passada pelo Conselho Universitário, sob reclamações de grevistas.
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