O abono será dado para cobrir a defasagem salarial desde maio, quando começou a negociação do dissídio. Embora a discussão do reajuste seja conjunta entre as três estaduais, o conselho de reitores entendeu nessa terça-feira, que o debate sobre o abono era uma pauta específica de cada instituição.
Como os professores da Unicamp já receberam abono de 21% sobre o salário de julho, oferecido pela reitoria em troca da suspensão da greve, agora eles receberão nova parcela de 7,6%. Pelo acordo, os valores seriam pagos sete dias após a volta ao trabalho. As categorias ainda votarão se aceitam a proposta.
A Unicamp ainda garantiu que levará à frente o projeto de equiparar os pisos das carreiras com as remunerações pagas na USP para as mesmas categorias. Na semana passada, o conselho de reitores ofereceu 5,2% de reajuste. O aumento seria dividido em duas parcelas - a primeira neste mês e a segunda em dezembro. Esse valor cobre apenas a perda inflacionária do último ano.
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) também deve oferecer abono de 28,6%, além do reajuste, para docentes e servidores.