Não houve registro de morte, porém, um preso que pulou de um muro de uma altura de aproximadamente cinco metros precisou ser levado para um hospital por ter sofrido fraturas. O preso, segundo a polícia, alegou ter saltado por se sentir ameaçado pelos líderes da rebelião. O motim começou às 7h30 dessa terça-feira e as negociações ficaram suspensas durante a noite.
Um grupo de cerca 60 presos foi o responsável pela rebelião e, segundo o diretor assistente do Departamento de Execuções Penais do Paraná (Depen-PR), André Luiz Ayres Kendrick, os reféns estão bem e foram encaminhados para cuidados médicos.
O foco da rebelião ocorreu na galeria A, do bloco 3, o mesmo onde estão os presos que lideraram um motim na semana passada. Os presos rebelados estão no bloco chamado “seguro”, que reúne os detentos condenados por estupro, com curso superior e policiais que cometeram crimes. Eles reivindicam a construção de um muro para isolá-los do bloco onde estão integrantes de facções criminosas, pedem melhorias na alimentação e a reposição dos colchões queimados durante a rebelião da semana passada.
O motim da última sexta-feira terminou, após 24 horas de duração, com um acordo para a transferência de 43 presos.
Por causa das recentes rebeliões, o governo do Estado acionou o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) para investigar as causas das rebeliões e se há algum agente público envolvido nos motins.
(Com Agência Estado).