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Estado de Minas

GRU Airport anuncia reforma de terminais em outubro

Obras devem durar cerca de dois anos e terá investimento de R$ 200 milhões


postado em 22/09/2014 13:31 / atualizado em 22/09/2014 17:16

A concessionária do aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos), o GRU Airport, anunciou nesta segunda-feira, o início das obras de modernização dos Terminais 1 e 2, a partir de outubro. Serão investidos R$ 200 milhões no projeto, que deve durar pouco menos de dois anos.

As obras já estavam previstas para após a conclusão da transferência das companhias internacionais para o Terminal 3, prevista para este mês. "Estamos cumprindo o nosso planejamento. Encerramos um ciclo e estamos abrindo um outro ciclo, para elevação do conforto e assistência ao passageiro nos terminais 1 e 2", disse o presidente da concessionária do aeroporto de Guarulhos, GRU Airport, Antônio Miguel Marques.

Ele lembrou que a pesquisa sobre a qualidade do serviço dos aeroportos brasileiros mostra que a avaliação do Aeroporto de Guarulhos ainda não é adequada. De acordo com ele, a nota subiu cerca de 40% desde que a concessionária assumiu a operação, passando de 2,9 para 3,8, de 5 - mas o aeroporto ainda está entre os piores do País. A avaliação ruim viria justamente dos usuários dos terminais 1 e 2, onde se concentra a operação de voos domésticos, já que o novo terminal 3, que realiza as operações internacionais, recebeu nota 4,5. "Vamos colocar os terminais 1 e 2 quase no mesmo nível do Terminal 3. No mesmo nível é difícil porque a estrutura destes terminais tem 30 anos", disse.

O executivo salientou que se trata de uma obra de grande complexidade, porque será feita em paralelo com a operação dos terminais. "Será dividida em muitas fases e subfases para ter o menor impacto para os passageiros", disse.

O foco está em aumentar as áreas operacionais do aeroporto, como o saguão de check-in e de restituição das bagagens. A concessionária diz que aumentará em 16% a área útil dos terminais, mesmo com a área física tendo uma elevação de apenas 2%. A concessionária utilizará áreas administrativas da própria empresa e antes ocupadas pelas companhias aéreas, e intensificará o uso de espaços hoje pouco utilizados.

Segundo Marques o investimento já estava contemplado no financiamento que a concessionária acertou com o BNDES e os recursos entrarão no caixa da empresa na medida em que as obras avançarem.


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