O objetivo do levantamento, de acordo com os organizadores, é mapear "potências promissoras de ensino superior no cenário global". O ranking, com 50 instituições, é dominado por universidades australianas, com 10 representantes na lista. Na sequência, aparecem Espanha (5), Hong Kong e Reino Unido (4) e Alemanha (3).
Como a lista se concentra nas instituições jovens, a Universidade de São Paulo (fundada em 1934) e a maioria das federais de ponta ficam de fora. Além da Unicamp, que iniciou suas atividades em 1966, a principal candidata do Brasil a aparecer na lista era a Universidade Estadual Paulista (Unesp), de 1976.
Repercussão
A pró-reitoria de Desenvolvimento Universitário da Unicamp, Teresa Atvars, considera o desempenho positivo, mas identifica prioridades para os próximos anos. Uma delas é aumentar a abrangência dos programas de internacionalização, que enviam docentes, servidores e estudantes para o exterior. "Também temos que trazer mais professores e alunos de fora do País", completa.
Outros desafios, segundo Teresa, são aumentar a reputação internacional dos professores e dos trabalhos acadêmicos, além de conseguir bons resultados dos egressos da Unicamp no mercado de trabalho.
Teresa também garante que a crise nas estaduais paulistas, que gastam quase toda a receita com salários, não afetou o trabalho da instituição. "A questão orçamentária preocupa, mas não cortamos os investimentos neste ano", afirma.
As melhores:
1 - Universidade Tecnológica de Nanyang (Cingapura)
2 - Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (Hong Kong)
3 - Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul (Coreia do Sul)
4 - Universidade de Tecnologia de Pohang (Coreia do Sul)
5 - Universidade da Cidade de Hong Kong (Hong Kong)
6 - Universidade de Maastricht (Holanda)
7 - Universidade da Califórnia (EUA)
8 - Universidade Politécnica de Hong Kong (Hong Kong)
9 - Universidade de Calgary (Canadá)
10 - Universitat Autónoma de Barcelona (Espanha)
15 - Universidade Estadual de Campinas (Brasil).