Motivada pelas mortes de duas mulheres vítimas de abortos malsucedidos, a ONG Anistia Internacional divulgou nota repudiando a criminalização da prática e defendendo a discussão sobre ela sob a ótica dos direitos humanos. Jandira Magdalena dos Santos Cruz, de 27 anos, e Elizângela Barbosa, de 32 anos, morreram nas últimas quatro semanas ao se submeterem a procedimentos realizados clandestinamente nas cidades do Rio e de Niterói.
A organização integra a campanha internacional "Meu corpo, meus direitos", que apela aos governos mundo afora pelo respeito aos direitos sexuais e reprodutivos, e para que eles sejam encarados como "direitos humanos universais, indivisíveis e inegáveis".