Jornal Estado de Minas

Governo divulga 17 métodos alternativos ao uso de animais em pesquisas

O texto cita práticas validadas por centros internacionais que têm por finalidade a redução e a substituição do uso de animais em atividades de pesquisa

Ativistas resgatam animais que serviam de cobaias para testes em laboratório - Foto: Jardiel Carvalho/Frame/ Agencia O Globo

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação publicou nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, resolução normativa que reconhece 17 métodos alternativos ao uso de animais em atividades de pesquisa no Brasil. A resolução estabelece um prazo de cinco anos para a substituição obrigatória do método original.

O texto cita práticas validadas por centros internacionais que têm por finalidade a redução e a substituição do uso de animais em atividades de pesquisa. Ainda segundo a pasta, todos os métodos têm aceitação regulatória no exterior.

Uma das alternativas a testes em animais para saber se o produto causa irritação na pele será uma espécie de pele artificial. Também foi aprovado o método in vitro, que usa culturas celulares para avaliar, por exemplo, possíveis danos de substâncias ao DNA.

Laboratório Royal


O assunto ganhou destaque em no fim do ano passado, quando ativistas contrários à prática de testes laboratoriais em animais invadiram o Laboratório Royal no município de São Roque, no interior paulista, e levaram 178 cachorros da raça beagle. Eles acusavam a unidade de maltratar cães, coelhos, ratos e outros animais usados em pesquisas científicas. O laboratório encerrou as atividades em novembro de 2013.

Com informações da Agência Brasil.