"O que a gente percebe é que ele está ficando irredutível", disse o delegado. O policial relatou que o criminoso tem dito que vai se explodir junto com o refém. O nome do sequestrador é Jac Souza dos Santos, ex-vereador da cidade de Combinado (TO), pelo PP. Ele mantém um funcionário do Hotel Saint Peter refém no 13º andar do edifício. Jac está armado com uma pistola, cujo calibre a polícia ainda não identificou, e colocou um colete que aparenta conter explosivos na vítima.
A Polícia tem quase 100% de certeza de que a bomba é real e tem grande potencial de estrago. Para ser detonada, é preciso que um dispositivo remoto seja acionado e o sequestrador tem esse dispositivo em suas mãos.
Após as negociações ficarem difíceis, a Polícia já ampliou o perímetro de isolamento da área duas vezes. O delegado Paulo Henrique disse que esse episódio não tem precedentes na história de Brasília.
Força tarefa
A assessoria de imprensa da Polícia Civil do Distrito Federal, corporação responsável por gerenciar a situação de sequestro que ocorre em hotel na área central de Brasília, informou que cerca de 150 agentes atuam nas tentativas de obter a rendição do sequestrador e salvar o refém.
Cerca de 100 desses homens são da Polícia Civil, que participa com diversas de suas divisões, como a Divisão de Operações Aéreas, a Divisão de Resgate e a Divisão de Especialistas Anti bombas.