Jornal Estado de Minas

Termina sequestro de funcionário de hotel em Brasília

Sequestrador se entregou sem ferir o refém, que ficou sob ameaça de revólver e um colete, possivelmente com explosivos, durante sete horas

Sequestrador manteve refém vestindo um colete supostamente com explosivos durante sete horas - Foto: Gustavo Moreno/CB/D.A. Press


Terminou por volta das 16h desta segunda-feira o sequestro de um funcionário do hotel St. Peter, no setor hoteleiro Sul, em Brasília, mantido refém por um homem armado. O homem, identificado como Jac Souza dos Santos, 30 anos foi candidato do PP a vereador, é agricultor e foi Secretário Municipal de Agricultura e Juventude de Combinado (TO).

                          

De acordo com os negociadores, Jac de Souza Santos chegou a pedir uma bandeira do Brasil quando negociava a rendição. A polícia aumentou três vezes o perímetro de segurança nas proximidades do local. A distância, que começou com 30m no ínicio da manhã, passou para 60m e, depois, para 100m. O sequestrador já foi levado para a 5ª Delegacia, na Asa Norte, e o funcionário do hotel levado para o hospital, sem ferimentos, mas emocionalmente abalado.

No momento do sequestro, havia 300 pessoas no hotel. De acordo com o cozinheiro-chefe, que não quis dizer o nome, o homem teria feito check-in em dois quartos no 10º andar, por volta das 5h desta segunda-feira. Três horas depois, ele teria invadido o primeiro cômodo.
Toda a área próxima ao hotel está interditada. O homem bateu nas portas dos quartos e pediu aos hóspedes que deixassem o hotel, pois era uma ameaça terrorista.

Segundo o delegado Paulo Henrique Almeida, chefe da Divisão de Comunicação Social da Polícia Civil do DF, a arma que o sequestrador usava era um simulacro e os explosivos, apesar da polícia considerar como "grandes as chances de serem verdadeiros", ainda serão analisados. O delegado ainda afirmou que foi preponderante o trabalho dos negociadores para o desfecho do caso.

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